16 de junho de 2003

SALVEM O "NOSSO" CINEMA
no Dn de hoje, Raquel Freire, que se assina por "cineasta", lança um pungente apelo a que se salve o cinema de "expressão artística" nacional. Aparentemente a nova lei que o Icam prepara poderia pôr em risco o que tem sido até agora considerado como um "paraíso artístico-subsidiado" de grande interesse. Desconheço os pormenores da lei, e é provável que venha a constituir um golpe em muitos trabalhos interessantes. Lá terão que pensar em arranjar financiamentos privados ou outra daquelas coisas horríveis que consiste em fazer filmes com interesse suficiente para preencher 2/3 de uma sala.
Raquel Freire diz: "é aqui (Portugal) que eu que eu quero construir projectos culturais com os meus amigos (...) É aqui que eu quero fazer filmes para serem vistos por portugueses como eu". Está certo. E desde já, não só lhe disponibilizo a minha câmara digital (um ccd, helàs), como se for preciso lhe empresto a minha cozinha para a projecção. Afinal, o seu público deve caber lá todo.
ps: Agora, a sério... Não se preocupe, continue, com os seus amigos a fazer pressão. Vai ver que eles voltam atrás e ficam no "nim". Até agora, com vários governos anteriores tem resultado. Porque é que seria diferente com este?

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